Compositor: Não Disponível
Eu empunho a lâmina que estava trancada nas minhas pálpebras
E erradico a vida do caule que ao expandir torna-se uma represa
Até as memórias perdidas estão lutando para se libertarem
Um cubismo indestrutível
Porque eu sei, que no futuro louco
Até pesadelos são uma coisa comum; redefina, redefina
Então, revivendo o sol da meia-noite, eu me torno um protestador
Uma arma para um beijo afetuoso, uma faca para um abraço revolucionário
Desaparece, tudo desaparece, até mesmo essas correntes gélidas
A realidade está sempre fora da minha mente
O mundo que eu vejo parece como um animal para mim
Não há trevas nem luz
A teoria repetida de novo e de novo te deixa solitário, até seu tom é falso
Se você olhar em volta, poderá ver o dogma concreto em seu caminho
A fantasia afunda suas presas venenosas até em minhas lágrimas
Uma peça é visível em segundo plano mais uma vez
Para escapar do meu destino
Porque eu sei, que a miragem que estou questionando
Acelera meus sentimentos ardentes; redefina, redefina
Então, a memória frenética se transforma em ódio
O amor falso atinge o núcleo do reflexo do desejo ao qual o fraco se apega
Ressoa, tudo ressoa e renasce
A realidade está sempre atrás dos meus olhos
Dentro das minhas pálpebras corrompidas, há um mundo oculto
Onde não há mentiras nem verdades
Eu empunho a lâmina que estava trancada nas minhas pálpebras
E erradico a vida do caule que ao expandir torna-se uma represa
Até as memórias ilusórias são como lanternas giratórias frenéticas e rebeldes
Um cubismo indestrutível